quinta-feira, 10 de outubro de 2019

A Família no plano de Deus


"Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que edificam… Salmo 127.1

È Possível A palavra casa, neste verso não tem um significado físico, mas sim uma o de uma "casa–família", isto è, um lugar de comunhão, composto de vários membros, ligados por um relacionamento entre pais e filhos, marido e esposa. A presença de Deus, como construtor, no seio da família, è de real importância, porque não se pode haver uma felicidade duradoura sem uma ajuda constante de Deus. A prioridade absoluta afim que a "casa-família" possa no tempo, manter o amor, a unidade e a prosperidade, não depende só das condições econômicas ou da capacidade humana em administra-la, mas sim do ensinamento dos princípios fundamentais bíblicos e da presença de Deus. Pode parecer impossível, porém esta è uma realidade: as vezes alguém quer que Deus opere em sua vida, sem que esta mesma operação seja extensiva à sua casa, mas, Deus quer abençoar-nos individualmente mas muito mais coletivamente. Vivemos em um mundo, onde o matrimonio não è considerado mais como instituição divina, e as pessoas vêm a família apenas como instituição social, com propósitos e finalidades egoístas e sem sérios compromissos, podendo iniciar e findar em qualquer tempo, esquecendo-se das profundas feridas que permanecerão abertas até o fim das vidas envolvidas. A família faz parte do plano de Deus para o homem. Deus formou a família no jardim do Éden e fez com que o primeiro casal tivesse alegria, e mais, o privilégio de gerar e criar filhos. O profeta Malaquias (2:15) reafirma um dos propósitos de Deus na família: a procriação de filhos piedosos que temem e obedecem ao Senhor. Através do Antigo Testamento, e de modo especial em Deuteronômio, Deus orienta seu povo a respeito de como os pais devem educar, instruir e guiar os seus filhos A família è uma das boas dádivas de Deus. A vida familiar pode e deve ser como um paraíso na terra. Deus há fez assim. È possível! O segredo do sucesso è simples: obedecer a Deus e seguir as suas instruções. Não esquecendo do Sl. 119.105 "Lâmpada para os meus pés è a tua palavra, e luz para o meu caminho".
A família deve viver diariamente momentos de comunhão, proporcionando aos seus membros:

1° Formação física: através da convivência, dos bons exemplos, è que se desenvolve o corpo a personalidade e o caráter, harmoniosamente. A família alem de alimentar o corpo, deve alimentar também a alma.

2° Informação: Os valores morais e espirituais são passados aos filhos e estes lhes servem para o desenvolvimento da vida, valores que são eternos.

3° Dialogo: è essencial conversar sobre os ideais, sobre os anseios e tristezas, vitórias e alegrias, as experiências do dia a dia, vida escolar, profissional, o que se vê e o que se ouve, tem no lar o melhor ambiente para serem analisados, sempre com muito temor a Deus.

4° Troca de experiências: não só os filhos devem aprenderem com os pais, mas também os pais com os filhos as experiências vividas no dia a dia, selecionando-as, e aplicando-as para o bem estar de todos.

5° Momentos de lazer e recordações: a família precisa gozar juntos, dos momentos de passeios e recordações, de passagens familiares que não podem ser esquecidos, conservando assim a sua própria história.

6° Ensino sobre a fé: são momentos de comunhão com Deus, onde Ele è exaltado e o nome de Jesus è proclamado. Cânticos, orações e estudos bíblicos, em família, enriquece a todos.
Sabemos que muitas são as barreiras encontradas na vida familiar: o corre-corre do dia a dia, filhos abandonados ao seu próprio destino, desvalorização da convivência familiar, o egoísmo, a interferência da televisão e outros meios de comunicação, o consumimos, a perda dos conceitos divinos estabelecidos para a família, etc.

Mas, com tudo isto, nós, cristãos somos chamados a fazer do nosso lar, um lugar onde o Espírito Santo tenha a primazia em nossas vidas, e que todos os membros da família trabalhe pela felicidade um do outro, harmoniosamente, agradando a Deus e vivendo melhor, è possível!

A BESTA QUE EMERGE DO MAR


1.6.1 - O ANTICRISTO.

A besta do Apocalipse! O número 666! Coisas como essas têm amedrontado milhares de pessoas por centenas de anos. Vários foram os candidatos ao posto: Nero, Átila , Gengis Khan, Napoleão, Hitler. Afinal de contas, quem é a besta de número 666? E o que esse número significa? Em princípio, deve-se dizer que a identificação desse poder não pode ser feita de maneira arbitrária. A besta que emerge do mar deve ser interpretada sobre o pano de fundo das profecias de Daniel, as quais apresentam uma seqüência das grandes potências mundiais desde a Babilônia até a manifestação do anticristo. Em segundo lugar, deve-se ter em mente que a profecia não está falando de pessoas, pois animais são símbolos de reinos e a besta é um animal. Então o anticristo não é um indivíduo e sim um poder que está em oposição a Cristo e a Seu povo. Ver Daniel 7:17 e 23. Para um melhor entendimento do presente estudo, aconselhamos a leitura das lições anteriores desta série.

Comecemos nossa análise com uma relevante declaração do apóstolo Paulo concernente ao anticristo: "Ninguém de nenhum modo vos engane, porque isto não acontecerá sem que primeiro venha a apostasia, e seja revelado o homem da iniqüidade, o filho da perdição, o qual se opõe e se levanta contra tudo que se chama Deus, ou objeto de culto, a ponto de assentar-se no santuário de Deus, ostentando-se como se fosse o próprio Deus." II Tessalonicenses 2:3 e 4. "Isto não acontecerá sem que primeiro venha a apostasia". A que se refere o apóstolo? Mediante a leitura dos dois versos precedentes, observa-se que a referência é à volta de Jesus; isto é, Cristo não virá sem que antes ocorra a apostasia, cujo resultado é o aparecimento do poder denominado de "homem da iniqüidade" e "filho da perdição". Apostasia é o afastamento da verdade; portanto, a Igreja de Cristo deveria experimentar um declínio espiritual. Isso resultaria no surgimento do anticristo que se estabeleceria no santuário de Deus. Paulo não está falando aqui de um templo literal, mas do próprio Cristianismo. Vejamos o que ele mesmo escreveu em Efésios 2:20 e 21: "Edificados sobre o fundamento dos apóstolos e profetas, sendo Ele mesmo, Cristo Jesus, a pedra angular; no qual todo edifício, bem ajustado, cresce para santuário dedicado ao Senhor." Assim, Paulo estava prevendo que uma apostasia generalizada promoveria o advento de um poder que se estabeleceria dentro da própria Igreja Cristã, querendo ocupar a posição de Deus na terra. Com essas informações em mente, debrucemo-nos sobre o livro de Apocalipse e vejamos o que mais é dito acerca desse poder.

R E S U M O

Vinda de Cristo : Após a apostasia.

Apostasia..........: Afastamento da verdade.

Santuário..........: Igreja Cristã.

Conclusão.........: O afastamento do verdadeiro ensino da palavra de Deus, promoveria o advento e um poder que se estabeleceria dentro da própria Igreja Cristã.

1.6.2 - A BESTA QUE EMERGE DO MAR E O ANTICRISTO.

"Vi emergir do mar uma besta, que tinha dez chifres e sete cabeças e, sobre os chifres, dez diademas e, sobre as cabeças, nomes de blasfêmia. A besta que vi era semelhante a leopardo, com pés como de urso, e boca como boca de leão. E deu-lhe o dragão o seu poder, o seu trono e grande autoridade." Apocalipse 13:1 e 2. Esse verso possui uma abundância de detalhes que muito pode nos auxiliar na identificação do anticristo. Tentemos decodificá-lo:

a) Mar representa multidões (Apocalipse 17:15) e parece ser um símbolo do velho mundo euro-asiático (Daniel 7:2).

b) A besta é um poderio.

c) As dez pontas são os reinos bárbaros que surgiram da eclosão do Império Romano (Daniel 7:24; Apocalipse 17:12).

d) Os diademas (ou coroas) sobre os chifres, parecem significar que o enfoque da profecia é o mundo pós-romano, ou seja, posterior a 476 A.D..

e) As referências ao leopardo, ao urso e ao leão nos remetem para a visão de Daniel 7. Ali é dado um esboço da História Mundial desde a Babilônia (leão), passando pela Medo-Pérsia (urso), pela Grécia (leopardo), até chegar ao animal terrível e espantoso (símbolo de Roma), com seus dez chifres (os países europeus). Depois aparece uma ponta pequena, cujas características são impressionantemente semelhantes às da besta de Apocalipse 13. Em Daniel 7, aparece ainda a seguinte declaração: "Quanto aos outros animais, foi-lhe tirado domínio; todavia foi-lhes dada prolongação de vida por um prazo e um tempo." Daniel 7:12. O texto diz que seria dada prolongação de vida ao leão, ao urso e ao leopardo. É por isso que elementos desses três animais constam na besta de Apocalipse, o que parece indicar que certas caracteristicas da religião e da cultura dessas antigas civilizações seriam transmitidas de uma para a outra até desembocar no poderio representado pela besta. Como foi que isso se deu?

A primeira manifestação de espírito rebelde a Deus no mundo pós-diluviano foi a construção da Torre de Babel. Ali, por intervenção divina, surgiu a diversidade de línguas na terra e os homens se espalharam pelos vários continentes. Ver Gênesis 11:1-9. Em torno das ruínas dessa torre, foi edificada a cidade de Babilônia, que em pouco tempo se transformou numa das maiores cidades da época, centro econômico, religioso e cultural. Foi grandemente embelezada ao tempo do reinado de Nabucodonosor (Daniel 4:29 e 30). Foi a capital do mundo durante o apogeu do Segundo Império Caldeu (605 A.C. - 539 A.C.) e mesmo durante os domínios persa (539 A.C. - 331 A.C.) e macedônico, neste último enquanto Alexandre esteve à frente da Grécia, não deixou de ser a rainha da terra. "A Macedônia tornou-se, então, o centro de um vasto Império, o maior até então formado, e somente superado em extensão pelo Império Romano, séculos mais tarde. A capital foi localizada em Babilônia." (AQUINO, DENIZE e OSCAR, op. cit., pág. 217). Com o desmembramento do Império Grego (Daniel 7:6; 8:8 e 22; 11:4), a importância de Babilônia decaiu e no tocante ao culto, outra cidade tomou-lhe o lugar, Pérgamo. Na verdade, foram os elementos da cultura e religião mesopotâmicas que foram transportados para Pérgamo. A impiedade da terra, antes retratada como residindo em Babilônia (Zacarias 5:5-11), passa a ser focalizada em conexão com Pérgamo. Na carta dirigida aos cristãos de Pérgamo, é dito: "Conheço o lugar que habitas, onde está o trono de Satanás, e que conservas o Meu nome, e não negaste a Minha fé, ainda nos dias de Antipas, Minha testemunha, Meu fiel, o qual foi morto entre vós, onde Satanás habita." Apocalipse 2:13. Em Pérgamo, estava localizado o grandioso altar de Zeus Olímpico, o principal dos deuses greco-romanos e isso parece ter inspirado essa afirmação quanto ao trono de Satanás. De fato, Pérgamo se tornou a substituta de Babilônia. Por fim, com a expansão romana, as idéias religiosas do Oriente se introduziram no Império e Roma tomou o lue 2; 17:9). Não é à toa que muitos vêem na Babilônia de I Pedro 5:13, um pseudônimo de Roma. Observe também que Babilônia é novamente enfocada em Apocalipse: capítulos 14:8; 16:19; 17:5; 18:2, 10 e 21.

Visto ser o dragão um símbolo tanto de Satanás quanto do Império Romano, a besta deve ser um poderio que recebe daqueles seu trono: receber o trono de Satanás parece indicar a recepção do suposto domínio daquele que ainda se diz "príncipe deste mundo". Devemos ter em mente que a Bíblia diz que o mundo jaz no Maligno. Ver I João 5:19. Receber o trono do Império Romano parece significar a recepção de sua sede, ROMA. Portanto, o anticristo deve ser um poderio sediado em Roma, que emergiria no cenário europeu depois da queda do Império Romano e subseqüente invasão das tribos bárbaras. Deveria ser uma estrutura que acomodaria dentro de si elementos babilônicos, persas e gregos. Já consegue distinguir a identidade desse poder? Se não, continuemos a nossa investigação.

1.6.3 - OS 42 MESES = 1260 DIAS PROFÉTICOS = 1260 ANOS.

"Foi-lhe dada uma boca que proferia arrogâncias e blasfêmias, e autoridade para agir quarenta e dois meses; e abriu a sua boca em blasfêmias contra Deus, para Lhe difamar o nome e difamar o tabernáculo, a saber, os que habitam no céu." Apocalipse 13:5 e 6. Esses quarenta e dois meses são idênticos a um tempo, dois tempos e metade de um tempo (Daniel 7:25; 12:7; Apocalipse 12:14) e aos mil duzentos e sessenta dias (Apocalipse 11:3; 12:6) e representam mil duzentos e sessenta anos, pois em profecias um dia vale um ano: "Segundo o número dos dias em que espiastes a terra, quarenta dias, cada dia representando um ano, levareis sobre vós as vossas iniqüidades quarenta anos, e tereis experiência do Meu desagrado." Números 14:34. "Quando tiveres cumprido estes dias, deitar-te-ás sobre o teu lado direito, e levarás sobre ti a iniqüidade da casa de Judá. Quarenta dias te dei, cada dia por um ano. Voltarás, pois, o teu rosto para o cerco de Jerusalém com o teu braço descoberto, e profetizarás contra ela". Ezequiel 4:6 e 7. A transformação dos quarenta e dois meses para os mil duzentos e sessenta dias é fácil, desde que se tome um mês composto de exatamente trinta dias.

Com respeito à localização desse período na História, é geralmente aceito que se estende de 538 A.D. a 1798 A.D.. Isso se dá pelos seguintes motivos:

LOCALIZAÇÃO DOS 1.260 ANOS NA HISTÓRIA MUNDIAL

1º) A ponta pequena de Daniel 7 só poderia atuar depois do aparecimento dos dez chifres e da subseqüente queda de três deles (Daniel 7:8, 20 e 24). Roma Imperial caiu definitivamente em 476 A.D. (isso no que diz respeito à parte ocidental, pois a parte oriental ainda sobreviveu por cerca de mil anos). Dos reinos bárbaros que emergiram da desintegração de Roma, um (o dos hérulos) desapareceu ainda no quinto século e os outros dois (os vândalos e os ostrogodos) desapareceram no século seguinte. Portanto, a atuação da ponta pequena, bem como da besta, deveria se estender do sexto século ao décimo oitavo.

2º) A profecia faz referência a um possível cativeiro da besta em Apocalipse 13: 9 e 10 : "Se alguém tem ouvidos ouça. Se alguém leva para cativeiro, para cativeiro vai, Se alguém matar à espada, necessário é que seja morto à espada. Aqui está a perseverança e a fidelidade dos santos.". É evidente que a profecia parece estar fazendo referência à derrota final da besta, descrita em Apocalipse 19:20 e 21, mas isso não descarta um possível juízo parcial de Deus, visto que a profecia faz menção a uma ferida mortal que seria curada (Apocalipse 13:3). No século dezoito, mais precisamente em 1798 A.D., o Papa Pio VI foi aprisionado pelo general francês Berthier. Voltando mil duzentos e sessenta anos no tempo, chegamos ao ano 538, quando, segundo se informa, os ostrogodos foram derrotados pelos exércitos bizantinos. A partir desse ano, o bispado de Roma ficou livre de entraves para atuar e pôde exercer sua supremacia de mil duzentos e sessenta anos.

3º) Foi no século sexto que a França passou a proteger o bispado romano e isso perdurou em maior ou menor grau até os derradeiros anos do século dezoito, quando a França retirou o seu apoio ao Catolicismo. Tendo em vista essas considerações, a interpretação que coloca esse período de tempo profético entre 538 A.D. e 1798 A.D. se afigura como a mais acertada.

1.6.4 - BLASFÊMIA CONTRA DEUS.

"E abriu a sua boca em blasfêmias contra Deus." A que se refere o oráculo? Existem muitas doutrinas que são divulgadas pelo poder em consideração que são consideradas blasfêmias pelo Senhor. Vejamos algumas:

BLASFÊMIAS CONTRA DEUS

1º) A Bíblia não é a única fonte da verdade; temos também a tradição.

2º) Jesus não é o único Mediador. Outros podem efetuar esse ofício.

3º) As imagens podem ser empregados como elemento de culto.

4º) O Domingo é o verdadeiro dia de descanso e devemos guardar também outros dia santos.

5º) A alma é imortal e após a morte vai imediatamente para o céu, para o inferno ou para o

purgatório.

6º) Jesus Se faz realmente presente no pão e no vinho pelo processo da transubstanciação.

7º) Sacerdotes humanos têm autoridade divina para absolver pecados.

Esses são apenas alguns exemplos de doutrinas anti-escriturísticas que o poder bestial disseminou e nas quais vasta porção da população mundial crê ainda hoje. Ver o oitavo estudo desta série.

1.6.5 - O NÚMERO 666.

Outro item identificador do anticristo aparece em Apocalipse 13:18: "Aqui está a sabedoria. Aquele que tem entendimento, calcule o número da besta, pois é número de homem. Ora, esse número é seiscentos e sessenta e seis.". Esse versículo têm causado muito debate entre os comentaristas. Grande é o número dos que propõem que sua interpretação esteja relacionada ao título VICARIVS FILII DEI. Desde que Apocalipse informa que esse é o "número do seu nome" (capítulo 15 verso 2), afigura-se que o valor numérico desse título, atribuído aos lideres religiosos de Roma, seja a intenção da profecia. Em latim, os números são letras e a soma dos valores de cada uma das letras desse nome dá 666.

V I C A R I V S F I L I I D E I

5 1 100 --- --- 1 5 --- --- 1 50 1 1 500 --- 1 666

Por outro lado, uma possível interpretação, que de modo algum exclui necessariamente a primeira, está baseada no pano de fundo das profecias de Daniel e Apocalipse, bem como de toda a Bíblia. É dito que 666 é número de homem, o que encontra eco em outras declarações proféticas com respeito à figura humana. Ver Daniel 2 (a estátua tem forma humana); 4 (a exaltação de Nabucodonosor); 7:4 e 8. O número 7 está associado à perfeição, pois a obra criadora de Deus só pôde ser declarada perfeita após sua conclusão. Esse número está relacionado a Deus e sua repetição tríplice parece indicar a suprema perfeição. Já o número 6 parece indicar algo incompleto e humano, pois o homem foi criado no sexto dia. Assim, 666 pode ser uma alusão ao sistema de coisas da terra se contrapondo ao plano divino, especialmente no aspecto religioso.

1.6.6 - A CURA DA FERIDA MORTAL.

"Então vi uma de suas cabeças como golpeada de morte, mas essa ferida mortal foi curada; e toda a terra se maravilhou, seguindo a besta; e adoraram o dragão porque deu a sua autoridade à besta; também adoraram a besta, dizendo: Quem é semelhante à besta? Quem pode pelejar contra ela?" "E adorá-la-ão todos os que habitam sobre a terra, aqueles cujo nome não foram escritos no livro da vida do Cordeiro que foi morto, desde a fundação do mundo." Apocalipse 13:3, 4 e 8. Esses versos descrevem o evento ocorrido em 1798 e os turbulentos anos subseqüentes que a instituição romana enfrentou. Mas, a profecia previa que a ferida mortal seria curada. Se você está conseguindo visualizar a quem se refere a profecia, por certo enxergará também a gradativa restauração da influência desse poder. A besta é na verdade um conjunto de forças que tem lutado contra o povo de Deus e foi apenas uma de suas cabeças que recebeu a ferida mortal (justamente aquela que está mais evidente em Apocalipse). Essa cabeça é que tem formulado as doutrinas anteriormente mencionadas e que as tem promovido pelo mundo afora. Foi ela que experimentou uma queda abrupta de sua influência e que está hoje pouco a pouco a restaurá-la. Prezado irmão, a nossa oração é para que você enxergue o mais rápido possível o cumprimento dessa importante profecia e rompa todo laço com esse poder apóstata. Lembre-se: quem adora a besta também adora o dragão e rejeita o Cordeiro. Que Deus o ajude a se desligar de qualquer relação com o homem da iniqüidade e assim se preparar melhor para o encontro com Jesus! Que Deus o abençoe! Amém!

De que modo descobertas arqueológicas ajudaram a mostrar a confiabilidade da Bíblia?



Ao longo dos anos, muito criticismo tem sido levantado quanto à confiabilidade histórica da Bíblia. Estes criticismos são usualmente baseados na falta de evidência de fontes externas confirmando o registro bíblico. E sendo a Bíblia um livro religioso, muitos eruditos tomam a posição de que ela é parcial e não é confiável a menos que haja evidência externa confirmando-a. Em outras palavras, a Bíblia é culpada até que ela seja provada inocente, e a falta de evidências externas colocam o registro bíblico em dúvida.
Este padrão é extremamente diferente do aplicado a outros documentos antigos, mesmo que muitos deles, se não a maioria, contém um elemento religioso. Eles são considerados acurados a menos que a evidência demonstre o contrário. Embora não seja possível verificar cada incidente descrito na Bíblia, as descobertas arqueológicas feitas desde a metade do século XVIII têm demonstrado a confiabilidade e plausibilidade da narrativa bíblica. Alguns exemplos:
  • A descoberta do arquivo de Ebla no norte da Síria nos anos 70 tem mostrado que os escritos bíblicos concernentes aos Patriarcas são de todo viáveis. Documentos escritos em tabletes de argila de cerca de 2300 A.C. mostram que os nomes pessoais e de lugares mencionados nos registros históricos sobre os Patriarcas são genuínos. O nome "Canaã" estava em uso em Ebla - um nome que críticos já afirmaram não ser utilizado naquela época e, portanto, incorretamente empregado nos primeiros capítulos da Bíblia. A palavra "tehom" ("o abismo") usada em Gênesis 1:2 era considerada como uma palavra recente, demonstrando que a história da criação foram escrita bem mais tarde do que o afirmado tradicionalmente. "Tehom", entretanto, era parte do vocabulário usado em Ebla, cerca de 800 anos antes de Moisés. Costumes antigos, refletidos nas histórias dos Patriarcas, também foram descritos em tabletes de argila encontrados em Nuzi e Mari.
  • Os Hititas eram considerados como uma lenda bíblica até que sua capital e registros foram encontrados em Bogazkoy, Turquia. Muitos pensavam que as referências à grande riqueza de Salomão eram grandemente exageradas. Registros recuperados mostram que a riqueza na antiguidade estava concentrada como o rei e que a prosperidade de Salomão é inteiramente possível. Também já foi afirmado que nenhum rei assírio chamado Sargon, como registrado em Isaías 20:1, existiu porque não havia nenhuma referência a este nome em outros registros. O palácio de Sargon foi então descoberto em Khorsabad, Iraque. O evento mencionado em Isaías 20 estava inclusive registrado nos muros do palácio. Ainda mais, fragmentos de um obelisco comemorativo da vitória foram encontrados na própria cidade de Asdode.
  • Outro rei cuja existência estava em dúvida era Belsazar, rei da Babilônia, nomeado em Daniel 5. O último rei da Babilônia havia sido Nabonidus conforme a história registrada. Tabletes foram encontrados mais tarde mostrando que Belsazar era filho de Nabonidus e co-regente da Babilônia. Assim, ele podia oferecer a Daniel "o terceiro lugar no reino" (Daniel. 5:16) se ele lesse a escrita na parede. Aqui nós vemos a natureza de "testemunha ocular" do registro bíblico frequentemente confirmada pelas descobertas arqueológicas.

Autor: Bryant Wood da Associates for Biblical Research. Translated by Ronaldo Melo Ferraz.


A Arca de Noé já foi encontrada?

A Arca de Noé já foi encontrada?

This article is also available in English: Has Anyone Discovered Noah's Ark? English answer...

A busca pela Arca de Noé tem recebido atenção internacional nas últimas duas décadas. Dezenas de expedições à região do Ararate na Turquia Oriental, a maioria das quais compostos por grupos cristãos norte-americanos, têm gerado numerosas afirmações - sem no entanto prova alguma.

Concepção artística da Arca de Noé baseada em informações bíblicas e relatórios sobre achados no Monte Ararate.

De acordo com a Bíblia, a Arca de Noé era uma grande barcaça construída de madeira e impermeabilizada com betume. Suas dimensões eram aproximadamente 450 pés de comprimento, 75 pés de largura e 45 pés de altura com três andares interiores. Aparentemente, uma "janela" foi construída ao seu teto. (Gênesis 6:14-16). As dimensões da Arca tornam-a a maior embarcação marítima conhecida existente antes do século XX e suas proporções são surpreendemente semelhantes às encontradas nos grandes transatlânticos atuais.

A Bíblia diz que o barco de Noé repousou sobre "os montes de Ararate" (Gênesis 8:4). "Ararate" provavelmente se refere uma região (o antigo reino de Urartu) e não um monte específico. Após a saída de Noé e sua família para a montanha, o barco virtualmente desapareceu das páginas da Bíblia. Os escritores bíblicos que vieram posteriormente nunca deram indicativos de que soubessem que a Arca ainda podia ser vista.

Monte Ararate na Turquia onde foram reportadas muitas "visões da Arca".

O monte atualmente denominado "Ararate" é semelhante a uma cadeia com dois picos gêmeos. É muito interessante observar que existem diversas referências no decorrer da história que relatam sobre um grande barco em uma montanha nesta região. As mais antigas referências (início do século III D.C) sugerem que era de conhecimento geral que a Arca ainda podia ser vista no Monte Ararate.

Reportes durante o século passado envolvem visitas à embarcação, coleta de madeira e fotografias aéreas. Em geral, acredita-se que pelo menos uma parte da Arca ainda está intacta, não no pico mais alto, mas em algum lugar acima do nível dos 10.000 pés. Aparentemente encoberta por neve e gelo na maior parte do ano, apenas em alguns verões quentes a estrutura pode ser localizada e visitada. Algumas pessoas dizem terem andado no seu teto, outras terem andado na parte interna.

Nos anos 80, a "arca-logia" obteve certo ar de respeitabilidade com a participação ativa do ex-astronauta da NASA James Irwin em expedições à montanha. Além disso, as investigações sobre a Arca também foram aceleradas com a dissolução da União Soviética, pois a montanha estava justamente na fronteira entre União Soviética e Turquia. As expedições à montanha eram consideradas como uma ameaça à segurança pelo governo soviético.

Infelizmente, visitas posteriores aos locais descritos não produziram evidências adicionais, o paradeiro revelado pelas fotografias é atualmente uma incógnita e as diferentes visões não indicam o mesmo local. Além disso, o astronauta James Irwin faleceu, uma testemunha visual recentemente se retratou publicamente e existem poucas novas expedições à montanha nos anos 90.

Porém ainda existem alguns esforços. Mesmo considerando que a Associates for Biblical Research não está direcionada para qualquer um destes esforços, temos pesquisado documentos antigos, procurado por relatos de testemunhas visuais e renovado esforços para mapear o local de repouso da Arca. Existem ainda muitas expedições pendentes. Se realmente estiver lá, certamente saberemos.

REFERÊNCIAS

Crouse, Bill. 1992. "Noah's Ark: Its Final Birth," Bible and Spade 5:3, pp. 66-77.

Livingston, David. 1993. "The Date of Noah's Flood: Literary and Archaeological Evidence," Bible and Spade 6/1: 13-17.

Shea, William. 1988. "Noah's Ark?" Bible and Spade 1/1: 6-14.

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A Bíblia indica que o Dilúvio realmente encobriu TODA a terra? [resposta, em inglês]

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Quebra-cabeça de palavras para crianças [Ir, em inglês]

Página de colorir para crianças - A Arca de Noé sobre as águas [Ir, em inglês]

Incríveis vídeos cristãos disponíveis sobre o assunto: The World That Perished [Leia a respeito, em inglês]

Traduzido por Daniel Ho

Autor: Gary Byers da Associates for Biblical Research

Copyright © 1995, 1999, Associates for Biblical Research, Todos os Direitos Reservados - exceto como descrito na seguinte página de "Uso e Copyright" que concede aos usuários da ChristianAnswers.Net os generosos direitos de utilizar esta página em atividades em suas casas, para testemunhos pessoais, em igrejas e escolas.

Comentários Adicionais

Devido a um popular filme de Hollywood apresentado em 1976 ("In Search of Noah's Ark - Em Busca da Arca de Noé"), muitas pessoas ainda têm a impressão que a Arca de Noé foi definitivamente encontrada. Um item particularmente memorável para as pessoas era uma fotografia espacial confusa de algo que se acreditava ser a Arca. Expedições posteriores provaram que o objeto era simplesmente uma grande formação rochosa.

Nos anos de 1980 e 90, muitos foram enganados por estórias de notícias televisivas ou divulgadas em artigos nos jornais alegando que a Arca tinha sido encontrada em local completamente diferente. Os relatos referiam-se a uma estrutura em forma de barco a 15 milhas do Monte Ararate. Infelizmente, foram divulgados diversos testemunhos exagerados sobre este local, frequentemente denominado Local de Durupinar. Através de pesquisas geológicas extensivas, utilização de radar de terreno e dados de análise de formações terrestres, patrocinadas internacionalmente por um anestesista americano denominado Ron Wyatt, confirmou-se sem margem a dúvidas de que a estranha formação é uma característica geológica comum na região do Ararate. Não é a Arca de Noé.

The World That Perished

O vídeo The World That Perished revela a verdade sobre o Dilúvio de Noé. De onde veio toda a água? E para onde foi? Como a Arca poderia conter todos os animais? O Dilúvio foi global ou local? Que efeitos o Dilúvio causou na Terra? Estas e diversas outras questões são respondidas por meio de gráficos neste vídeo que detém vários prêmios. [mais informações] [leia também o livro]

Traduzido por Daniel Ho

Autor: Paul S. Taylor and Mark Van Bebber da Eden Communications

Copyright © 1995, Eden Communications, Todos os Direitos Reservados - exceto como descrito na seguinte página de "Uso e Copyright" que concede aos usuários da ChristianAnswers.Net os generosos direitos de utilizar esta página em atividades em suas casas, para testemunhos pessoais, em igrejas e escolas.

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Veja também, artigo de Dr, Andrew Snelling, "Amazing Ark Expose". Ir, em inglês...

www.ChristianAnswers.Net/portuguese

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1832 S. Macdonald Suite 101

Mesa AZ 85210

A Arca de Noé e o Monte Ararat

A Arca de Noé e o Monte Ararat

"Então disse Deus a Noé: O fim de toda carne é chegado perante mim; porque a terra está cheia da violência dos homens; eis que os destruirei juntamente com a terra. Faze para ti uma arca de madeira de gôfer: farás compartimentos na arca, e a revestirás de betume por dentro e por fora. (Gn 6.13-14). Assim fez Noé; segundo tudo o que Deus lhe mandou, assim o fez. (Gn 6.22). e a arca repousou, no sétimo mês, no dia dezessete do mês, sobre os montes de Ararate."

Localização do Monte Ararat e as Expedições Arqueológicas:

O monte Ararat está situado na parte oriental da Turquia, próximo a fronteira soviético-iraniana. Seu cume, coberto de neves perpétuas, eleva-se cinco mil cento e cinquenta e seis metros acima do nível do mar.

Monte Ararat


As primeiras expedições ao monte Ararat aconteceram já no século passado, muitos anos antes que os arqueólogos começassem a escavar no solo da Mesopotâmia. O impulso que levou a essas expedições foi dado pela história de um pastor.

Nas faldas do Ararat, existe uma aldeiazinha armênia chamada Bayzit, cujos habitantes contam há várias gerações a aventura extraordinária de um pastor das montanhas que um dia, no monte Ararat, teria visto um grande navio de madeira. A narrativa de uma expedição turca do ano de 1833 parecia confirmar a história do pastor. Essa narrativa fala expressamente da proa de um navio de madeira que no verão seria posta a descoberto na geleira do sul.

Depois teria sido vista pelo Dr. Nouri, arcediago de JerusaIém e Babilônia. Esse irrequieto dignitário eclesiástico empreendeu, em 1892, uma viagem de exploração as cabeceiras do Eufrates. Ao voltar, falou dos restos de um navio que vira no gelo perpétuo: "O interior estava cheio de neve; a parede exterior apresentava um tom vermelho escuro"

Durante a Primeira Guerra Mundial, um oficial de aviação russo chamado Roskovitzki informou ter avistado de seu avião, na encosta sul do Ararat, "os restos de um estranho navio". Em plena guerra, o Czar Nicolau II expediu imediatamente um grupo para investigar. Esse grupo não só teria visto o navio, mas ate tirado fotografias dele. Parece, entretanto, que todas as provas desapareceram durante a Revolução de Outubro.

Durante a Segunda Guerra Mundial, várias pessoas informaram terem visto a arca do ar: um piloto russo e quatro aviadores americanos.

As últimas notícias fizeram entrar em campo o historiador e missionário americano, Dr. Aaron Smith, de Greensborough, perito em dilúvio. Após longos anos de trabalho, conseguiu compilar uma história literária sobre a arca de Noé. Existem oitenta mil obras, em setenta e duas línguas, sobre o dilúvio, sete mil das quais mencionam o lendário casco do Ararat.

Em 1951, com quarenta companheiros, o Dr. Smith percorreu em vão a calota de gelo do Ararat durante doze dias. "Embora não tenhamos encontrado vestígio algum da arca de Noé", declarou mais tarde, "minha confiança na descrição bíblica do dilúvio reforçou-se ainda mais. Voltaremos lá."

Animado pelo Dr. Smith, o jovem explorador francês da Groenlândia, Jean de Riquer, subiu ao monte vulcânico em 1952. Também ele voltou sem resultados de qualquer espécie sobre a arca. Não obstante, continuamente estão sendo organizadas novas expedições ao monte Ararat.

Nenhuma tradição sobre os tempos primitivos da Mesopotâmia concorda tão de perto com a Bíblia como a história da inundação descrita na epopéia de Gilgamesh. Em alguns trechos, há uma consonância quase literal. Existe, porém, uma diferença significativa e essencialíssima. Na história do Gênesis, tão familiar para nós, trata-se de um Deus único. Desapareceu a idéia grotesca, fantástica e primitiva de um céu superpovoado de divindades, muitas das quais apresentam características demasiado humanas, divindades que choram e se lamentam, e se assustam e se encolhem como cães.

Aportamento da Arca de Noé:

O problema com todas as tradições supracitadas do dilúvio está justamente na tendência pouco feliz de o homem acreditar naquilo em que gostaria de crer. Essa mentalidade vem a tona de maneira bem acentuada na busca da arca no cume do monte Agri Dagi, que se eleva a cinco mil cento e sessenta e cinco metros acima do nível do mar, situado na fronteira entre a Turquia e a URSS. Segundo a Bíblia (Gn 8.4), lá teria aportado a arca de Noé. A rigor, a indicação não é tão inequívoca como parece ser, pois a Bíblia fala somente nos "montes de Ararat", quando "Ararat" é apenas a designação do antigo país de Urartu, o que, grosso modo, corresponde a Armênia moderna. A epopéia de Gilgamesh menciona ainda o "monte Nisir" como local do aportamento da arca; por sua vez, Beroso, sacerdote babilônico da época do helenismo, em sua obra Antiguidades babilônias, introduz nos debates mais outro local, as "montanhas de Cordiéia". A título de mais outro candidato a honra de servir de ponto de ancoragem para a arca de Noé, surgiu um monte na Frígia, Ásia Menor, perto da cidade de Celaenae, lendária desde a Antiguidade, e, por fim, os maometanos preferem localizar o sítio do aportamento da arca mais ao sul do Agri Dagi, no monte Djudi, de cujo cume se tem ampla vista panorâmica da planície da "terra entre os rios". Em todo caso, estão sobrando alguns montes de aportamento da arca de Noé.

Da mesma forma, tampouco foram convenientemente documentados os eventos ligados ao Agri Dagi, o monte do aportamento da arca da mencionada tradição cristã. Para André Parrot, o mutismo e a única atitude a ser adotada pela literatura especializada diante das tentativas periódicas, e que a imprensa costuma divulgar sempre com grande alarde, de visualizar restos da arca bíblica naquelas altitudes, sob o gelo e a neve. Efetivamente, até hoje nenhum arqueólogo profissional participou daquelas tentativas de localizar a arca, e inexiste todo e qualquer esboço do local do achado cientificamente aproveitável; também não há dados sobre os métodos de busca empregados e as circunstâncias nas quais o achado foi feito, e muito menos uma documentação fotográfica. Isso não se deve ao fato de arqueólogos "profissionais" se recusarem a despender os esforços necessários à escalada do monte Ararat (ou melhor, Agri Dagi), mas antes ao aspecto financeiro da questão, visto que pesquisas arqueológicas sistemáticas em terreno tão difícil e acidentado como esse implicariam despesas enormes. E acontece que verbas de tal vulto geralmente são liberadas quando de fato podem ser antecipados achados de grande interesse científico e geral. Com o Ararat, tais achados são pouco prováveis, e assim, por enquanto, devemos dizer: desde que existe o monte de cinco mil cento e sessenta e cinco metros de altitude e desde que o homem povoa a Terra, nenhuma inundação do mundo, "cientificamente explorada", subiu o bastante para levar aquelas alturas um objeto parecido com a arca bíblica. Por outro lado, no decorrer desse tempo, não houve na região do Ararat nenhuma elevação do solo, de proporções suficientemente espetaculares para permitir que a arca ali aportasse, talvez, em uma época quando o cume era menos alto que hoje. Logo, parecem ser inúteis as tentativas de procurar a arca no Agri Dagi, e, segundo a opinião bastante abalizada de André Parrot, todas as expedições para o monte Ararat visam mais o alpinismo que a arqueologia.

Madeira antiquíssima encontrada no Monte Ararat:

Igualmente, não existiria madeira com "no minimo cinco mil anos", tirada do monte Ararat? Existe, sim; tal madeira foi recolhida e apresentada; afirmou-se até que era do Ararat. Porém, a datação não confere; noticiou-se que estaria baseada em "estimativas" de um instituto florestal de Madri; "um laboratório em Paris" teria datado aquela madeira de quatro mil quatrocentos e oitenta e quatro anos antes da época moderna, ao passo que um "instituto de pesquisas pré-históricas", em Bordeus, teria somente comentado a "idade antiquíssima" do material analisado. Mas mesmo que, com um exame mais aprofundado desses dados, os respectivos institutos se revelassem sérios e seus pareceres, responsáveis e inatacáveis, cumpriria considerar o fato de as provas do material, retiradas do seu local de achado por pessoas inexperientes no assunto e levadas por grandes distâncias até os respectivos locais de destino, terem evidentemente sofrido alterações que influiram nos seus valores de medição, a ponto de nem mais ser possível fazer uma datação exata. Uma das expedições deixou até de reencontrar o primitivo local do achado da madeira em questão, mas em compensação encontrou madeira em outro sítio do Agri Dagi, cuja idade foi estimada em somente mil e trezentos a mil e setecentos anos. Esse resultado enquadra-se e muito bem na tese levantada por alguns cientistas, segundo a qual o Agri Dagi era considerado "monte santo", devido a seu nexo tradicional com o relato bíblico do dilúvio; lá teriam existido abrigos para peregrinos ou cavernas habitadas por eremitas, datados de tempos cristãos.

A Arca da Aliança e Igreja

A Arca da Aliança e Igreja

Êxodo: 25:10 22

- A Arca da Aliança era o símbolo da presença de Deus entre os israelitas.

- A arca possuía duas varas de madeira de acácia, revestidas de ouro puro, anexadas nas quatro argolas, facilitando a locomoção da mesma, a cargo dos levitas (Êx 25.10 a 15).

- No interior da arca encontrava-se uma urna de ouro (Vaso), contendo a vara de Arão que floresceu, o maná de Deus, e as tábuas da aliança (Hebreus: 9:4 - Pág.1912).

- Sobre a arca estava o propiciatório, servindo como cobertura ou tampa da arca, também de ouro puro.

- Nas extremidades do propiciatório estavam dois querubins de ouro, os quais com suas asas cobriam o mesmo e suas faces olhavam para o propiciatório (Êx 25.17 a 21). –

- Com a construção da arca e sua introdução no tabernáculo, Deus passou a falar a Moisés de cima do propiciatório: "Ali, virei a ti e, de cima do propiciatório, do meio dos dois querubins que estão sobre a arca do Testemunho, falarei contigo acerca de tudo o que eu te ordenar para os filhos de Israel" (Êx: 25:22).

SIMBOLOGIA

Deus não poderia ser representado por estátuas de madeira, barro, ouro, prata, etc., como faziam os habitantes de Canaã, em relação aos seus deuses.

Deus apresentara-se a Moisés no deserto, como EU SOU ( YHWH ), ou seja, "AQUELE QUE É"

Não havia uma imagem figurativa de sua aparência física, na qual o povo pudesse identificar o Deus de Israel.

Os israelitas não entenderam, desde o princípio de sua chamada no Egito, a razão pela qual Deus não poderia ser identificado com imagens, pois, era um povo, ainda, sem uma comunhão íntima com Deus, o que levou posteriormente a exigir de Arão, irmão de Moisés, um bezerro de ouro a fim de adorá-lo, desprezando o Deus verdadeiro, advindo daí, a ira de Deus sobre os desobedientes.

Deus, no entanto, utilizou-se de um instrumento de madeira, de forma retangular (ARCA), não para ser adorada, mas como símbolo que evidenciava a presença Dele entre os Israelitas.

Símbolo este que faz referência ao corpo de Cristo, que é sua Igreja.

Análise bíblica, centrados nos elementos:

Arca = Nós somos esta arca pela qual o Espírito se manifesta.

Os membros do corpo de Cristo, genuinamente convertidos, são santuários do Espírito Santo - ( I Co: 6:19-20 ). Pág. 1745

Madeira = E assim como ela fora construída com madeira de acácia, a indicar sua transitoriedade, fragilidade, própria da madeira, cujos elementos constitutivos se corrompem com o tempo; nós, membros do corpo de Cristo, arca de Deus, depositários do seu Espírito Santo, estamos sujeitos as fraquezas, limitações, enfim, somos como a erva do campo que passa e já não há lembrança de sua existência (I Pe: 1:24). Pág. 1939

A madeira, símbolo da natureza humana

Ouro = O ouro é símbolo da permanência, eternidade, segurança,

confiabilidade.

A arca era constituída de madeira de acácia. Sabemos que a madeira é perecível, algumas mais resistentes e outras menos. Deus sabia disto e providenciou um outro elemento natural que revestisse a madeira da arca, no caso, o ouro puro, isto é importante, não havia mistura do ouro com outros metais.

O ouro, símbolo do Espírito Santo.

Mas, graças a Deus, o qual mediante Jesus Cristo, nos concedeu o seu Espírito Santo, simbolizado no ouro puro que revestia a arca da aliança.

Disto decorre que a fragilidade humana, suas fraquezas, medos, inconstância, etc., é revestida da presença do Espírito Santo, o qual nos trás segurança, confiança, poder, autoridade, virtude, próprios do ouro puro, símbolo do seu Espírito, que em nós habita (Rm 8.26 )

Disto decorre que a arca não se destruiria com a ação do tempo, pois, o ouro impediria a corrupção da madeira.

Madeira e ouro estavam assim unidos, formando a arca da aliança.

VARA = CAJADO – AUTORIDADE – PASTOREIO

ARGOLAS = SIMBOLIZA AROS – ALIANÇA – PACTO DE SANGUE

QUERUBINS DE OURO = Representando a Santidade de Deus.

Eles estão também revestidos de Santidade

Nós estamos revestidos de Santidade

Somos os Anjos do Senhor.

VASO de Maná = Lembra a Provisão de Deus

VARA de Arão que Floresceu = Lembra dos Atos Poderosos de Deus

2 TÁBUAS = ( Dez Mandamentos ) Lembra da Importância da LEI como

Padrão de SANTIDADE.

PROPICIATÓRIO Coberto de Ouro = O qual MOSTRAVA a Misericórdia REDENTORA de Deus diante do SANGUE ASPERGIDO.

( DERRAMADO )

A arca de Deus era um símbolo de sua presença entre os Israelitas.

( Hoje a Igreja, VOCÊ e Deus quer falar ao Mundo através de Você )

A AVAREZA

A AVAREZA1

1 Timóteo 6.10

“Pois o amor ao dinheiro é uma fonte de todos os tipos de males. E algumas pessoas, por quererem tanto ter dinheiro, se desviaram da fé e encheram a sua vida de sofrimentos”.

Introdução

· Nesta série de mensagens sobre Os Sete Pecados2, já temos considerado o orgulho, o ódio, a inveja, a impureza, a gula, a preguiça... e vamos concluir hoje, abordando a avareza.

− Você poderá ter a série completa destas mensagens, em forma de apostila, a partir de terça-feira, procurando ali na Office Paper, no setor de xerox.

− O apóstolo Paulo, fez essa afirmação: “Pois o amor ao dinheiro é uma fonte de todos os tipos de males...”

− A avareza é isto: amor ao dinheiro... um apego demasiado e vergonhoso ao dinheiro.

· As pessoas quando tocadas pela avareza, elas se tornam capazes de roubar, de assaltar... tocadas pela avareza, elas atacam, defraudam, caluniam, até matam!

− É um terrível pecado... e como tal, ela faz parte da nossa natureza - o nosso coração, por antureza, é ganancioso, é dado a cobiça, à avareza.

− E nas páginas da Bíblia, vemos o rastro de miséria que este pecado deixou na história da humanidade. Eu quero mencionar alguns casos:

· O do rei Acabe, pra começar3.

− Lemos em 1 Rs 21.19, que foi a ganância, a avareza ímpia e desnaturada, que arrastou o rei Acabe a cobiçar a propriedade de Nabote e a matá-lo para criminosamente conseguir o seu ganancioso alvo.

− Mas a voz de Deus veio a Acabe, e Deus disse pra ele: “No lugar em que os cães lamberam o sangue de Nabote; os cães lamberão o teu sangue, o teu mesmo” (1 Reis 21:19).

− O rei Acabe tinha uma semente de cobiça no coração, mas ele nem sequer se deu conta de que uma inocente semente de cobiça em seu coração lhe traria aquela terrível colheita de morte e juízo mais tarde.

· Na Bíblia também lemos sobre o caso dos irmãos de José, em Gn 37.26. 4

− Lemos que: “Aí Judá disse aos irmãos: O que vamos ganhar se matarmos o nosso irmão e depois escondermos a sua morte? 27Em vez de o matarmos, vamos vendê-lo a esses ismaelitas. Afinal de contas ele é nosso irmão, é do nosso sangue. Os irmãos concordaram. 28Quando alguns negociantes midianitas passaram por ali, os irmãos de José o tiraram do poço e o venderam aos ismaelitas por vinte barras de prata. E os ismaelitas levaram José para o Egito”.

− Aqueles malvados irmãos, semearam uma insignificante semente de ganância, quando venderam o inocente irmão José para ser escravo no Egito.

− E eles nem sequer podiam imaginar a colheita de fome e miséria que disso resultaria quando a ganância frutificasse.

· A Bíblia também conta, em Lc 125, que Jesus falou de um homem rico, que semeou grãos de egoísmo e ganância...

− E Jesus disse para aquele homem que ele iria colher aquilo mesmo que plantou... e iria colher em grande abundância...

− Jesus falou que os celeiros estavam abarrotados, que o homem estava com os bolsos cheios, mas que o coração estava inteiramente vazio. Então disse: “Seu tolo! Esta noite você vai morrer; aí quem ficará com tudo o que você guardou?” (Lc 12:20).

· Também lemos de Judas6, (Mt 27.5-6) que tocado pela ganância, traiu a Jesus.

− Judas traiu a Jesus por 30 moedas de prata, apeans 30, e por fim, percebeu com amargura e remorso, que de nada lhe valia a vida sem Cristo e terminou a vida atirando as manchadas moedas ao chão e foi enforcar-se.

− Está escrito em Mt 27: “Então Judas jogou o dinheiro para dentro do Templo e saiu. Depois foi e se enforcou. Os chefes dos sacerdotes pegaram o dinheiro e disseram: - Isto é dinheiro sujo de sangue...”.

− A verdade nua e crua é esta: muito antes de Judas tirar a sua própria vida, a alma dele já estava morta, havia sido enforcada, dominada pela avareza ou ganância...

− É isso que faz a avareza: ela engana, rouba, mente e mata para alcançar os seus objetivos.

· E esse pecado da ganância está na natureza do nosso coração.

− Todos nós nascemos naturalmente inclinados ao egoísmo, à avidez, à ganância, à avareza...

− A vontade de possuir coisas é tão natural e real em nós, que é só observar as crianças para se confirmar esse fato...

− As crianças para ter o que querem, elas berram, puxam o cabelo e até mordem umas às outras...

− Foi preciso alguém ensinar isto à elas? ...não, porque essa sementinha de egoísmo já está no coração.

− Os que são pais/mães têm de lidar com uma perguntinha básica sempre que chegam à casa: “O que é que você trouxe para mim?” ... é uma linguagem familiar, revelando desde cedo o espírito de avidez...

· Na Carta aos Romanos 1.297, a ganância está colocada no mesmo nível dos pecados viciosos e condenáveis, quando se diz: “Estão cheios de todo tipo de perversidade, maldade, ganância, vícios, ciúmes, crimes de morte, brigas, mentiras e malícia...”

− Na mesma Carta (13.9), a avareza, ou ganância, é mencionada ao lado do homicídio, do adultério, do roubo e da mentira.

− Este pecado, que tem emperrado o desenvolvimento espiritual de tantos cristãos e que, no entanto, parece tão inofensivo, é revelado pela Palavra de Deus como um dos mais repugnantes e mais destruidores instrumentos de satanás.

· E a Bíblia vai mais longe, dizendo categoricamente que o cobiçoso e o culpado de avareza não herdarão o Reino de Deus.

− Lemos em 1Co 6.108: “...os ladrões, os avarentos, os bêbados, os caluniadores e os assaltantes não terão parte no Reino de Deus”. Isso é muito sério.

· Você é avarento? 9 ...é um “Tio Patinhas” da vida? ...é ganancioso por algo?

· Qual a sua ganância? ...você tem loucura por alguma coisa?

− Como a rainha francesa Maria Antonieta: ela tinha um funcionário exclusivo para cuidar dos seus 500 pares de sapatos, todos catalogados por data, cor e modelo...

− Quantas Marias Antonietas temos aqui? ...você também tem loucura por sapatos? Essa é a sua ganância?

− Outros tem loucura por roupas e acessórios... um guarda-roupa de 6 portas e 4 gavetas vai ficando pequeno para quem é avaro por roupas!

· Ouça, nós vivemos num mundo materialista, consumista... o espírito de ganância clama pela nossa alma.

− Temos que tomar cuidado, porque se não nos tornaremos mesquinhos, interessados somente em nós mesmos.

− É por causa da ganância, da avareza, que guerras são promovidas...

− Alguém até já disse que em vez de amarmas as pessoas e usarmos as coisas, estamos amando as coisas e usando as pessoas.

− Por paixão ao dinheiro, países promovem guerras... o petróleo, por exemplo, é muito cobiçado...

− Por pura ganância, pessoas adulteram a gasolina, adulteram o leite...

− O que vende morangos na caixinha, por avareza, põe os bons por cima dos meio-apodrecidos... isso é se dá por causa da ganância!

− Outro dia fui comprar pão e alguém estava contando o caso de um vendedor de queijo... o homem havia comprado não sei quantos queijos para revender e alguém explicou que se ele deixasse os queijos umedecidos com água, ganharia mais peso na balança e lucraria mais. Então, na sua avareza, o vendedor de queijos fez o seguinte: mergulhou todos os queijos na água e os deixou lá de um dia para o outro, imaginando: “vou lucrar como nunca com esses queijos”! ...e na manhã seguinte, ao ver os queijos, uma surpresa: todos se tinham dissolvidos com a quantidade de água... o ganancioso vendedor se deu mau.

− Todos devemos refletir nas palavras de Jesus, contidas em Marcos 8:3610: “O que adianta alguém ganhar o mundo inteiro, mas perder a vida verdadeira?

− O amor do dinheiro é que produz os roubos que os nossos jornais registam diariamente, e que muitas vezes desembocam em homicídios.

· O grande pecado deste mundo é a ganância, a avareza.

− As pessoas estão tão inclinadas a ganhar dinheiro que não sobra tempo para adorar a Deus em dia de domingo, nem para cultivar hábitos espirituais durante a semana.

− Quantas casas e lojas comerciais permanecem desnecessariamente abertas aos domingos, desonrando o dia do Senhor para se ganhar uns reais a mais.

− Quantas e quantas vezes pessoas deixam de vir aos cultos, justificando que precisam trabalhar... estão de tal forma preocupadas com ganhar dinheiro que não têm tempo para Deus.

− Ah! quantos que, nessa ânsia de facilidades, nessa busca por conforto, luxo e por mais dinheiro, já perderam tudo num abrir e fechar de olhos?

− Quantos que têm passado a metade da vida gastando a saúde pra ganhar dinheiro... e depois, no final de um tempo, passam a outra metade da vida, gastando dinheiro pra ganhar a saúde....eu, em nome de Deus, digo a vocês: “Despertem, despertem, antes que seja tarde!”

· Um dos quadros mais tristes, apresentados no Novo Testamento, é o daquele moço rico que saiu entristecido da presença de Jesus, tendo seus bolsos cheios de dinheiro, mas o coração vazio.

− Ele estava interessado na vida eterna, mas não queria pagar o preço dela... é justamente o que acontece com muita gente hoje em dia...

− Inúmeras pessoas, como o jovem rico, conhecem o caminho - mas não querem pagar o preço.

· Não é pecado ser rico.

− Se vôce tem ganho seu dinheiro honestamente, Deus o tem na conta de um mordorno fiel, da coisas que Ele lhe tem dado.

− Agora, se o dinheiro ou se os bens adquiridos, vem prejudicando a sua vida espiritual, daí ela é pecado - e você está vivendo como pobre aos olhos de Deus...

− Ninguém é mais miseravelmente pobre como aquele cuja riqueza está só no dinheiro.

− Lemos na Bíblia que um bom número de pessoas ricas foram retas e piedosas, e dedicaram suas riquezas ao serviço de Deus.

− Mas, o pecado da ganância é hoje um dos maiores, e talvez seja a maior pedra de tropeço para o Reino de Deus no mundo todo.

− Então, de que você tem ganância?

· Há pessoas que acham que é incurável o pecado da ganância, e que o homem, uma vez dominado e controlado por ela, não mais encontra a salvação.

− Reconheço e concordo com o que Jesus disse, pois Êle sabe o que diz. Ele asseverou que “é mais fácil um camelo passar pelo fundo duma agulha, do que entrar um rico no Reino de Deus” (Mateus 19:24).

− Mas a pessoa culpada do pecado da avareza pode ser salva!

− Se a ganância, a avareza, têm endurecido o seu coração, você pode alcançar a salvação... arrependido do seu pecado e com fé no Senhor Jesus é certo que o sangue dEle purificará você de todos os seus pecados.

− Ao pé da cruz de Cristo11, você recebe maravilhoso e glorioso perdão - seja qual tenha sido o seu pecado. Aleluia!

A AUTORIDADE DAS ESCRITURAS

A AUTORIDADE DAS ESCRITURAS

Para começo de conversa é bom falarmos sobre a autoridade da Bíblia segundo o catolicismo. Segundo o catolicismo existem três grandes autoridades para o ensino: a tradição da igreja, o magistério e as Escrituras Sagradas. Para eles a Bíblia sozinha não é suficiente. Raimundo F. de Oliveira cita o Padre Benhard que em 1929 escreveu: "A Bíblia não é a única fonte de fé, como Lutero ensinou no séc. XVI, porque sem a interpretação de um apostolado divino e infalível, separado da Bíblia, jamais poderemos saber, com certeza, quais são os livros que constituem as Escrituras inspiradas, ou se as cópias que hoje possuímos concordam com os originais. A Bíblia em si mesma, não é mais do que letra morta, esperando por um intérprete divino... Certo número de verdades reveladas têm chegado a nós, somente por meio da tradição divina."

"Porque eu testifico a todo aquele que ouvir as palavras da profecia deste livro que, se alguém lhes acrescentar alguma coisa, Deus fará vir sobre ele as pragas que estão escritas neste livro; e se alguém tirar quaisquer palavras do livro desta profecia, Deus tirará a sua parte da árvore da vida, e da cidade santa, que estão escritas neste livro." (Ap. 22.18 e 19)

Conforme temos visto, para o catolicismo romano, a Bíblia não é a única regra de fé. A revelação, segundo eles, está apoiada no seguinte tripé: as escrituras, a tradição da Igreja e o magistério. Ainda tiram da Bíblia o valor de ser a autoridade final. Observe a declaração do catecismo de 1994: "O ofício de interpretar autenticamente a Palavra de Deus escrita ou transmitida (tradição) foi confiado unicamente ao magistério vivo da Igreja, cuja autoridade se exerce em nome de Jesus Cristo, isto é, aos bispos em comunhão com o sucessor de Pedro, o bispo de Roma." Ou seja, para os católicos, a interpretação dos magistrados é superior as Escrituras Sagradas. Paulo nos advertiu: "Mas ainda a que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já tenho anunciado, seja anátema." (Gl 1.8). E em Rm 3.4 está escrito "...sempre seja Deus verdadeiro e todo o homem mentiroso."

Além desse tripé errôneo, existe o fato da Igreja Católica possuir livros apócrifos em sua Bíblia. A palavra "apócrifo" vem do grego apokrupha que significa "coisas ocultas". Porém com o decorrer do tempo foi adquirindo o significado de "espúrio" e "não-puro". Os livros apócrifos estão inseridos no Velho Testamento fazendo que o Velho Testamento deles tenham 46 livros enquanto o nosso têm 39 livros. Os apócrifos são: Tobias, Judite, Sabedoria, Eclesiástico, Baruque, 1º e 2º de Macabeus, seis capítulos e dez versículos acrescentados no livro de Ester e dois capítulos de Daniel. Foi no Concílio de Trento em 15 de abril de 1546, em sua quarta sessão que a Igreja Católica declarou estes livros sagrados.
Quero dar quatro razões para não aceitarmos esses livros como inspirados por Deus.
1ª) Esses livros não estão no cânon hebraico. A palavra "cânon" significa literalmente "cana" ou "vara de medir". Esta palavra, com o tempo, passou a classificar os livros que são considerados genuínos e inspirados por Deus. Sendo assim os hebreus consideram os livros apócrifos como não inspirados por Deus.
2ª) Não há no Novo Testamento nenhuma citação desses livros. Jesus e os apóstolos não citaram uma vez sequer um trecho incluído nesses livros. Assim mostrando que não eram considerados genuínos por Cristo ou pelos apóstolos.
3ª) Doutrinas contrárias as escrituras são baseadas nesses livros, tais como: a intercessão pelos mortos, a intercessão dos santos, a salvação pelas obras, etc.
4ª) Os católicos não foram unânimes quanto a inspiração divina nesses livros. No Concílio de Trento houve luta corporal quando este assunto foi tratado. Lorraine Boetner (in Catolicismo Romano) cita o seguinte: "O papa Gregório, o grande, declarou que primeiro Macabeus, um livro apócrifo, não é canônico. O cardeal Ximenes, em sua Bíblia poliglota, exatamente antes do Concílio de Trento, exclui os apócrifos e sua obra foi aprovada pelo papa Leão X. Será que estes papas se enganaram? Se eles estavam certos, a decisão do Concílio de Trento estava errada. Se eles estavam errados, onde fica a infalibilidade do papa como mestre da doutrina?"