segunda-feira, 16 de setembro de 2019

PORQUE UM VERDADEIRO CRISTÃO NÃO PODE SER MAÇOM!


Embora alguns maçons façam questão de afirmar que a maçonaria não é uma religião, as mais altas autoridades maçônicas do mundo referiram-se a ele como tal (A Maçonaria e a Igreja Cristã, pp.12-16). Do dicionário da maçonaria tiramos a seguinte opinião que nos deixa claro seu aspecto religioso:
“É um sistema sacramental, que como todo sacramento, tem um aspecto externo e visível, consiste de seu cerimonial, doutrinas e símbolos, e outro aspecto interno, mental e espiritual, oculto sobre as cerimônias, doutrinas e símbolos, e acessível só ao maçom que haja aprendido a usar a imaginação espiritual e capaz de apreciar a realidade visada pelo símbolo externo." (Wilmshurst, The Meaning of Masonry).
A Maçonaria não é uma igreja: entretanto, em aspecto religioso, inegável e insofismável, é um culto. Exige dos candidatos a crença em Deus e na imortalidade da alma, o que inclui a existência futura. Chama a Deus de "O Grande Arquiteto do Universo" e o culto a Ele consiste principalmente nas boas obras, através das quais se aguarda a salvação. Visam seus adeptos atingir um padrão moral acima das demais pessoas e crêem que este padrão lhes garantirá condições para habitar na Glória.
Analisando a Maçonaria à luz das Sagradas Escrituras chega-se a conclusão que é anticristã, deista e racionalista e se enquadra perfeitamente no rol das religiões e seitas falsas. Procuremos nesse pequeno esforço mostrar a incompatibilidade que há entre o cristianismo bíblico e essa sociedade secreta.
BREVE HISTÓRICO - A Maçonaria surgiu nos meados do século XVII, quando as associações de pedreiros livres da Inglaterra deixaram de ser simples associações profissionais, para admitir como membros honorários gente da nobreza, do dera anglicano e outros profissionais liberais. Em 1717, foi fundada a Grande Loja de Londres, pelo reverendo anglicano James Anderson, e pelo huguenote refugiado Jean Theóphile Desaguliers. Seus principais princípios no início foram: tolerância religiosa, fé no progresso da humanidade: fé em Deus; certo racionalismo que inclui todas as formas exteriores de religião organizada como igreja, aversão contra sacerdócio oficial e contra a fé em milagres e outros.
Essa organização social dos pedreiros (A palavra Maçom vem do francês e significa pedreiro, na sua etimologia) livres «Btf origem logo a seguir a cerca de 1700 lojas e oficinas, como são chamados os locais da reunião de Maçonaria. Em 1730, os ingleses, introduziram as lojas nos Estados Unidos, onde está concentrado o maior número de maçons do mundo.
A ESTRUTURA DA MAÇONARIA
A maçonaria é organizada em ritos, sendo estes divididos em graus. O rito escocês tem 33 graus, equivalente aos 10 graus do rito York. Cada grau procura ensinar uma moral. Os graus 1 a 3 são os mesmos nos dois ritos acima mencionados. Ao atingir o graus 3, o maçom tem que escolher o rito Escocês ou York. O rito Escocês tem 33 graus que são conhecidos por números ou títulos. Os do rito York são conhecidos apenas por títulos.
Os Juramentos
Para cada grau da maçonaria, há um juramento específico. Muitas vezes as suas juras com promessas evangélicas. O fato é que o maçom jura revelar coisas que ainda nem conhece!
Os Ritos de Iniciação
Para o 1o grau, aprendiz, lhe é posta uma venda nos olhos e com vestes especiais é conduzido à porta do templo onde afirma ser um profano que está vindo para a luz da maçonaria. Pode um crente fiel fazer tal afirmação, sem contrariar a Palavra de Deus?
Assim, semelhantemente se sucedem os rituais para cada grau...
Os Símbolos
Instrumentos de pedreiro e arquiteto são muito usados, bem como aqueles usados pelos sacerdotes no Antigo Testamento. O Delta, o triângulo que tem no centro um olho que representa todos os atributos da divindade, fica acima do trono do Venerável Mestre entre o sol e a lua que representam as forças do sumo Criador. O esquadro representa a moralidade; o nível a igualdade e o prumo, a retidão.
O Culto
O 2° Código maçônico diz que o verdadeiro culto a Deus, consiste nas boas obras. No ritual o candidato a Mestre Maçom (Grau 3), o Venerável abre e encerra o trabalho em nome de Deus e de um padroeiro, no caso, São João da Escócia. É latente a blasfêmia de ligar o nome de Deus ao de um santo padroeiro.
As Orações
Fazem orações, no entanto, não em nome de Jesus, como ensina a Bíblia, nem tão pouco fazem citação a Ele, ou menção do Seu nome. Parece que nunca leram João 14:13 ss.
Cerimônias Fúnebres
Nos funerais, há uma cerimônia na loja, sem a presença do falecido; outra em uma igreja ou residência, e outra no cemitério. Em todas elas, a salvação pelas obras é enfatizada e diz-se o falecido estar passando da Loja Terrestre para a Loja Celeste, o que logicamente implica em crer a maçonaria que seu adepto está salvo; salvação sem Cristo e seu sangue expiador. Veja João 10:1-9.
PODE UM VERDADEIRO CRISTÃO SER MAÇOM?
1 . A Maçonaria ensina que as boas obras podem levar o indivíduo a atingir um padrão tão elevado de moral, pureza e justiça que ao morrer, ingressa na Loja Celestial. Isso se contradiz com a Palavra de Deus que ensina pela graça, por meio da fé (Efésios - 2:5 -.
2. A Maçonaria exige guardar segredos que ainda não se conhece previamente. Tal procedimento pode levar o adepto a desmerecer a soberania moral do senhor em ocasiões que a maçonaria venha a exigir.
O secretismo maçom faz do adepto um elemento fechado e sem condições de esclarecer determinadas situações. Veja o que diz a Bíblia em Mateus 5:14-16.
3.0 secretismo maçom opõe-se ao plano divino. As sociedades secretas se caracterizam pela sua origem pagã e são repugnantes à Palavra de Cristo e ao caráter do cristianismo.
4. A Maçonaria é uma sociedade que prega a fraternidade, ou seja, a comunhão entre todas as pessoas. Exige que se jure solene fraternidade entre os seus adeptos. Como se admitir isso se Cristo disse que não pode haver comunhão entre luz e trevas.
5. A Maçonaria chama Deus de "O Grande Arquiteto do Universo”, entretanto parece ser o "deus" da maçonaria, um deus diferente da Bíblia, vejamos:
A Maçonaria não crê na Trindade (1 João 2:33)
(A Maçonaria e a Igreja Cristã)
Admite que pode levar qualquer pessoa a Loja Celestial; desde que esse seja maçom e pratique boas obras (1 João 2:23).
Aceita qualquer nome para Deus: Alá, Brahma, Buda, Krhisna, Zumbi, ou qualquer outro. Todos são identificados como Jeová. Dessa maneira, o deísmo, filosofia herética é praticada pela maçonaria ( Deuteronômio 6:15,15).
6. Maçonaria é uma sociedade profanadora onde existem símbolos, ritos, dogmas e mistérios, oriundos do judaísmo e do paganismo egípcio e babilônico. Cerimônias e objetos bíblicos são usados com finalidades diferentes ao bel-prazer maçônico em um flagrante desrespeito às Escrituras Sagradas.
O Deus da Bíblia continua a ser o "O Deus - Zeloso", que não consente ser representado por imagens e concepções falsas que lhe são abomináveis. Apenas Jesus Cristo é uma representação digna de Deus. Ele só é a sua expressão tangível. (Hebreus 1:3).
7. Com respeito ao Senhor Jesus Cristo, no período de 12 a 30 anos, diz a maçonaria simbólica que dos seus arquivos conservados religiosamente pelos monges do Tibete, no Himalaia, aos quais foram confiados tradições e documentos da maçonaria egípcia, consta que Jesus permaneceu durante anos com os monges do Tibete, sendo ali conhecido como profeta Issa.
Saindo do convento, Jesus teria passado a pregar tudo o que aprendeu com os "veneráveis monges". Dentre os ensinamentos de Jesus, o que existe na verdade, são os fragmentos da doutrina maçônica...
Não sei se os maçons escreveram isso para que acreditássemos, ou para que déssemos risadas. No segundo caso queremos dizer-lhes que apreciamos sobremodo o seu senso de humor.
Embora a Bíblia não descreva a vida de Jesus durante esse período, coisa sem importância, pois seu ministério se desenrolou após seus trinta anos, quando se dava a maioridade judaica; no livro de Marcos, cap6. versículo 3, vamos logo no início do Seu ministério que ele era conhecido como "O carpinteiro". Se ele tivesse saído do convento, não diriam, esse é o monge, ou sacerdote, ou coisa parecida? Ademais pelas palavras dos seus amigos, não somente nesse texto, pode-se sem nenhum esforço, deduzir que Ele passou a mocidade exercendo a profissão de seu pai, José.
Não pode ser um maçom um verdadeiro cristão; pois crenças como esta, devem causar repúdio ao verdadeiro servo do Senhor.
Julguem os Amado, com a Bíblia na mão e a consciência voltada para Deus, se tal coisa pode acontecer...
Convido cada um de vocês frequentam a Maçonaria e a Igreja Cristã para sair da Loja. O plano maçônico da salvação é uma passagem para o inferno. Convido cada um de vocês a ler o Livro de João em sua Bíblia maçônica. Leia-o uma e outra vez, até que você saiba a verdade.

Podemos confiar em amuletos, patuás, fitas, medalhinhas e relíquias de "santos”?


RESPOSTA: Por volta de 1910, a Enciclopédia Britânica afirmou que o futuro traria ‘uma civilização isenta da última sombra de superstição”.
Tal declaração originou-se pelo fato de a ciência e a civilização exporem a insensatez de crenças ou conceitos aceitos cegamente durante os séculos passados. Esta exposição do erro faria com que muitas pessoas se tomassem menos supersticiosas. Diante desse fato, esperava-se um futuro onde as crenças supersticiosas ficassem no passado, na Idade Média, onde, segundo alguns, muitas teriam surgido por influência do Catolicismo Romano; embora, evidentemente, as práticas supersticiosas sejam anteriores ao próprio Catolicismo.
Hoje temos várias igrejas adotando estas práticas nas suas mais variadas campanhas pó do amor, shampoo ungido, Galho de oliveira (do Monte Sinai), Água do rio Jordão, Areia da praia do Mar da Galileia, Folha da árvore da vida, Óleo do Monte das Oliveiras (Israel), Fronha ungido, , Caneta ungida, Vara de Jacó...
Isso não passa de idolatria religiosa, pois se deposita fé em algo fora do único Deus verdadeiro. Isto é condenado pela Bíblia (Ex 22:20; Lv 26:30; Dt 17:3-7; ls47:13-15;At 19:18-20)
Ao contrário do que muitos intelectuais esperavam, a superstição não findou com o avanço da tecnologia nem com o avanço das ciências físicas. Muitos achavam que o homem moderno não mais difundiria estórias como as da cegonha, fadas etc.; que aposentaria suas patas de coelho, figas, fitas vermelhas, ferraduras, arrudas ou as imagens de buda; que o mês de agosto deixaria de ser azarado (como se Deus não tivesse poder nesse mês); criam que até o temido “mau- olhado" ficaria cepo.
VEJA O QUE A BIBLIA TEM A DIZER SOBRE ESSA QUESTÃO:
“A ira de Deus se revela do céu contra toda impiedade e perversão dos homens que detém a verdade pela justiça, porquanto o que de Deus se pode conhecer é manifesto entre eles, porque Deus lhes manifestou.
Porque os atributos de Deus, assim o seu eterno poder como também a sua própria divindade, claramente se reconhecem, desde o princípio do mundo, sendo percebidos por meio das coisas que foram criadas.
Tais homens são por isso indesculpáveis, porquanto, tendo conhecimento de Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças, antes se tomaram nulos em seus próprios raciocínios, obscurecendo-se lhes o coração insensato. Inculcando-se por sábios, tomaram-se loucos, e mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível, bem como de aves, quadrúpedes e répteis.
Por isso Deus entregou tais homens à imundícia, pelas concupiscências de seus próprios corações, para desonrarem os seus corpos entre si, pois eles mudaram a verdade de Deus em mentira, adorando e servindo a criatura, me lugar do Criador, o qual é bendito eternamente. Amém" (Romanos 1:18-25).
Além de proteção pessoal, há os que “acendem uma vela para Deus e outra para o Diabo', buscando dominar outros; sua sede de poder irá envolvê-los não com Deus, mas com os poderes das trevas, o mundo de Satanás, fazendo aliança com as trevas.
Enganam-se ao achar que podem controlar os demônios, ao contrário, são estes que controlam os desavisados e sedentos de poder. Jesus chamou o Diabo de “o pai da mentira" (João 8:44). Por que fazer aliança com quem não é confiável? Na intenção de dominar, não subjugados.
Neste período é muito comum vermos na mídia supostos 'profetas' e 'videntes' com seus jogos e cartas fazendo previsões para o ano de 2014. Lamentavelmente muitos incautos norteiam suas vidas entre estas previsões e sacrifícios a deuses e deusas para garantir um Ano Novo feliz. Mas quanto engano... Este engodo tem evidenciado que as suas vidas são inseguras e eles temem o futuro que se aproximam. De nada valem estas previsões... quantas já deram certos???? Quantos já se decepcionaram com estas mentiras? Vivem em prisões e em nada prosperam.
Confia os teus cuidados ao Senhor, esta é a recomendação da Palavra de Deus, Lançando sobre Ele toda a nossa ansiedade porque Ele tem cuidado de vós. Tenham o Senhor como vosso Guia e Ele o será até a morte. Não nos preocupemos com o dia de amanhã, Ele pertence a Deus. Entrega o teu caminho ao Senhor, confia nEle e o mais Ele fará.
Viva um Ano Novo na perspectiva de que Deus está cuidando dele a cada dia.

PARA VOCÊ. QUE É ADVENTISTA DO 7° DIA


Caro adventista, alguma vez você já parou, refletiu e perguntou para si mesmo:
- Por que será que na minha igreja as pessoas se rebatizam, se a Bíblia não ensina tal coisa?
- Por que será que na minha igreja ensinam que a Bíblia é a única regra de fé, mas ensinam, também, que os livros de Ellen G. White são o espírito de profecia? Será que o apóstolo João teve uma visão de que Ellen G. White seria o espírito de profecia?
- Por que será que a minha igreja acredita em visões estranhas de Ellen White, como por exemplo, cartões de ouro dos anjos, Enoque viajando pelo espaço, tábuas da lei aparecendo no céu no fim dos tempos e outras tantas aberrações?
- Por que será que na minha igreja se prega que quem não guarda o sábado conscientemente não vai ser salvo?
- Por que será que na minha igreja se ensina a abstinência de alimentos se Jesus considerou puros todos os alimentos (Mc. 7.19)? Ademais, Paulo disse que quem prega abstinência de alimentos são apóstatas que obedecem a espíritos enganadores (I Tim.-4.1- 3)?
- Por que será que a minha igreja ensina que o papa é a besta, indo de encontro ao que está escrito em I Jó. 2.22?
- Por que será que na minha igreja se ensina que o domingo será o sinal da besta mesmo a Bíblia não dizendo isso em parte alguma?
- Por que será que minha igreja surgiu de um movimento que desobedeceu, flagrantemente, uma ordem do Senhor Jesus, marcando a data da volta de Cristo?
- Por que será que na minha igreja se ensina que Cristo só começou a apagar os pecados do povo de Deus em 22/10/1844?
- Por que será que na minha igreja se ensina que Satanás vai carregar os pêcados de todo
o povo de Deus, se a Bíblia não diz isso?
- Por que será que na minha igreja um membro só é rebatizado se transgrediu o sábado ou adulterou? (só quem é membro atuante entende melhor essa pergunta
POR QUE A IGREJA ADVENTISTA DO SÉTIMO DIA É UMA SEITA?
PÁRTE II
2. DOUTRINAS DA IGREJA ADVENTISTA DO SÉTIMO DIA
2.1. Doutrina da natureza de Cristo
Os ASD ensinam que Cristo, ao vir à terra, tomou sobre si a natureza pecaminosa do homem: “Em sua humanidade, Cristo participou de nossa natureza pecaminosa, caída.
Senão, não seria então 'em tudo semelhante aos irmãos', não seria como nós em tudo....
De sua parte humana, Cristo herdou exatamente o que herda todo filho de Adão - uma natureza pecaminosa” (Estudos Bíblicos, pp. 140-141). - Compare com Lucas 1:35; João 8:46; 14:30; 1a Coríntios 15:45; Colossenses 2:9; Hebreus 4:15; 7:26.
2.2. Juízo Investigativo
Segundo a teologia de Ellen Gould White a expiação não foi concluída na cruz do calvário (O Conflito dos Séculos, pp. 420-421). Ao terminarem as 2300 tardes e manhãs, Jesus entrou no lugar santíssimo para efetuar a última parte da sua solene obra - Purificar o santuário (Compare com Hebreus 6:19-20; 8:1; 10:19,20; Levítico 16:2; Números 7:89; 1o Samuel 4:4; 2o Reis 19^15 e Êxodo 26:33). Veja ainda Hebreus 1:3.
2.3. O lugar de Satanás na Expiação
A doutrina da expiação da Igreja Cristã tem defendido que Cristo é o único expiador, sendo que Satanás não tem nenhuma parte na expiação. Com base em Levítico 16:5-10, alegando que o bode emissário tipifica Satanás, os ASD defendem que Satanás não somente levará o peso e castigo de seus próprios pecados, mas também os pecados da hoste dos remidos, os quais foram colocados sobre ele. - Veja Isaías 53:4-6,11,12 e compare com Mateus 8:16-17; João 1:29; 1a Pedro 2:24; 3:18.

A DOUTRINA DO PURGATÓRIO

A doutrina do purgatório teve seu início no Concilio de Florença (1439). Lá foi estabelecida a diferença entre o pecado cometido e a tendência inata para o pecado. Chegando-se a conclusão que o perdão (conseguido através da confissão ao sacerdote e a participação dos sacramentos) acaba com o pecado, mas não acaba com a má tendência.
Há, portanto, a necessidade do purgatório, um lugar intermediário entre o céu e a terra. Lá o fiel que ainda tenham alguma dívida e a má tendência para o pecado sofrerá no fogo do purgatório, até a purificação completa.
O autor John M. Haffert (livro: Saturday in Purgatory) escreveu: “Não há menor dúvida que os sofrimentos do purgatório em alguns casos duram através de séculos inteiros". Sobre o sofrimento do purgatório, o manual da sociedade do purgatório registra: “Segundo os santos padres da igreja, o fogo do purgatório não difere do fogo do inferno, exceto quando à sua duração. É o mesmo fogo, diz S. Tomás de Aquino, que atormenta os réprobos no inferno e o justo no purgatório. A dor mais amena no purgatório, ele diz, ultrapassa os maiores sofrimentos desta vida. Nada além da duração eterna torna o fogo do inferno mais terrível do que o purgatório.” Segundo os católicos as orações e esmolas dos vivos e o “sacrifício da missa” ajudam a diminuir o tormento do purgatório. Como será que os católicos encaram a morte, sendo que depois da morte vão encarar o purgatório?
Os teólogos tentam basear a doutrina do purgatório no livro de Macabeus e em algumas passagens das Escrituras Sagradas. Sabemos que Macabeus é um livro apócrifo e espúrio. Quanto às passagens das Escrituras, os católicos usam o fato de existir um pecado imperdoável (blasfêmia contra o Espírito Santo) e a passagem de I Coríntios 3.15. Quando Cristo chama a blasfêmia contra o Espírito Santo de pecado imperdoável, não faz referência nenhuma ao purgatório, que segundo os católicos é o lugar onde este pecado é perdoado. Pelo contrário, Jesus disse: “Não lhe será perdoado, nem neste século nem no futuro” (Mt. 12.32) e “nunca obterá perdão, mas será réu do eterno juízo.” (Mc. 3.29). Quanto à passagem de Coríntios, Paulo trata da questão dos galardões e não da salvação. Tanto é assim que mesmo se as obras se queimem “o tal será salvo, todavia como pelo fogo”.
Quero destacar três argumentos bíblicos que liquidam a doutrina do purgatório:
1o A suficiência do sacrifício de Cristo
Não há como crer na suficiência do sacrifício de Cristo e na doutrina do purgatório ao mesmo tempo. Se crer em um descartará o outro. Cristo falou: “Porque o filho do homem veio buscar e salvar o que se havia perdido” (Lc. 19.10). Ele veio salvar, não se tem nenhuma necessidade do purgatório para aperfeiçoar a salvação que Cristo trouxe.
Paulo escreveu: “Esta é uma palavra fiel, e digna de toda a aceitação, que Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores, dos quais eu sou o principal”. (II Tim. 1.15).
Cristo na cruz disse: “Está tudo consumado” (Jo. 19.30), mostrando assim que cumpriu a sua missão.
2° Nenhuma condenação há para os que estão em Cristo (Rm. 8.1 e Jo. 3.18).
3° É na presente vida que a salvação ou a condenação é definida (Hb. 9.27).
Observamos que o catolicismo não crê que o sacrifício de Cristo foi suficiente para a nossa salvação, nem fica satisfeito com a sua própria mirabolante doutrina dos sacramentos.
Para eles há necessidade do purgatório, enquanto a mensagem bíblica é bem mais simples afirmando que Cristo satisfez a justiça divina (Rm. 3.21-26), não havendo necessidade de mais nada.