quinta-feira, 29 de outubro de 2020

Eliseu: Um Conto de uma Fé Extravagante - Parte 6/13

 


Devocional
Através da vida de Eliseu vemos que muitos milagres que ele operou são quase idênticos aos milagres de Jesus. Em 2 Reis 4:8-37, Eliseu opera um destes milagres similares na cura do filho da mulher Sunamita. Quando Eliseu encontra a mulher pela primeira vez, ele está tão comovido pela bondade e hospitalidade dela que ele decide recompensá-la com o que ele pensou que ela mais queria, um filho. Deus dá um filho à mulher, mas anos depois ele morre, e a mulher pede ajuda a Eliseu para trazê-lo de volta à vida. Há duas coisas interessantes sobre essa passagem. A primeira é a maneira extravagante com que Eliseu tenta ressuscitar o filho, deitando sobre ele boca a boca, olhos e olhos e mãos e mãos. A segunda é o fato de que os esforços de Eliseu para ressuscitar o filho não tiveram sucesso na primeira vez.

Quantas vezes você esteve na situação de Eliseu? Você está pedindo para Deus fazer algo e sabe que Ele pode fazê-lo, mas nada acontece na primeira vez que você pede. Pode demorar dias, meses ou até anos. Não desista quando não tiver sucesso na primeira vez. Continue orando. Continue buscando a Deus. Ele irá responder a sua oração da maneira e no tempo que são melhores para você. Não desanime e continue orando. O que você tem pedido a Deus que Ele ainda não respondeu? O que pode fazer para garantir que você não irá desistir de pedir e buscar a Deus através da oração por este pedido?


2 Reis 4:8-37 (ARA)

8 Certo dia, passou Eliseu por Suném, onde se achava uma mulher rica, a qual o constrangeu a comer pão. Daí, todas as vezes que passava por lá, entrava para comer. 
9 Ela disse a seu marido: Vejo que este que passa sempre por nós é santo homem de Deus.  10 Façamos-lhe, pois, em cima, um pequeno quarto, obra de pedreiro, e ponhamos-lhe nele uma cama, uma mesa, uma cadeira e um candeeiro; quando ele vier à nossa casa, retirar-se-á para ali.
11 Um dia, vindo ele para ali, retirou-se para o quarto e se deitou. 
12 Então, disse ao seu moço Geazi: Chama esta sunamita. Chamando-a ele, ela se pôs diante do profeta. 
13 Este dissera ao seu moço: Dize-lhe: Eis que tu nos tens tratado com muita abnegação; que se há de fazer por ti? Haverá alguma coisa de que se fale a teu favor ao rei ou ao comandante do exército? Ela respondeu: Habito no meio do meu povo. 
14 Então, disse o profeta: Que se há de fazer por ela? Geazi respondeu: Ora, ela não tem filho, e seu marido é velho. 
15 Disse Eliseu: Chama-a. Chamando-a ele, ela se pôs à porta.
16 Disse-lhe o profeta: Por este tempo, daqui a um ano, abraçarás um filho. Ela disse: Não, meu senhor, homem de Deus, não mintas à tua serva. 
17 Concebeu a mulher e deu à luz um filho, no tempo determinado, quando fez um ano, segundo Eliseu lhe dissera.
18 Tendo crescido o menino, saiu, certo dia, a ter com seu pai, que estava com os segadores. 
19 Disse a seu pai: Ai! A minha cabeça! Então, o pai disse ao seu moço: Leva-o a sua mãe. 
20 Ele o tomou e o levou a sua mãe, sobre cujos joelhos ficou sentado até ao meio-dia, e morreu. 
21 Subiu ela e o deitou sobre a cama do homem de Deus; fechou a porta e saiu. 
22 Chamou a seu marido e lhe disse: Manda-me um dos moços e uma das jumentas, para que eu corra ao homem de Deus e volte. 
23 Perguntou ele: Por que vais a ele hoje? Não é dia de Festa da Lua Nova nem sábado. Ela disse: Não faz mal. 
24 Então, fez ela albardar a jumenta e disse ao moço: Guia e anda, não te detenhas no caminhar, senão quando eu to disser. 
25 Partiu ela, pois, e foi ter com o homem de Deus, ao monte Carmelo. Vendo-a de longe o homem de Deus, disse a Geazi, seu moço: Eis aí a sunamita; 
26 corre ao seu encontro e dize-lhe: Vai tudo bem contigo, com teu marido, com o menino? Ela respondeu: Tudo bem. 
27 Chegando ela, pois, ao homem de Deus, ao monte, abraçou-lhe os pés. Então, se chegou Geazi para arrancá-la; mas o homem de Deus lhe disse: Deixa-a, porque a sua alma está em amargura, e o Senhor mo encobriu e não mo manifestou. 
28 Disse ela: Pedi eu a meu senhor algum filho? Não disse eu: Não me enganes? 
29 Disse o profeta a Geazi: Cinge os lombos, toma o meu bordão contigo e vai. Se encontrares alguém, não o saúdes, e, se alguém te saudar, não lhe respondas; põe o meu bordão sobre o rosto do menino. 
30 Porém disse a mãe do menino: Tão certo como vive o Senhor e vive a tua alma, não te deixarei. Então, ele se levantou e a seguiu. 
31 Geazi passou adiante deles e pôs o bordão sobre o rosto do menino; porém não houve nele voz nem sinal de vida; então, voltou a encontrar-se com Eliseu, e lhe deu aviso, e disse: O menino não despertou.
32 Tendo o profeta chegado à casa, eis que o menino estava morto sobre a cama. 
33 Então, entrou, fechou a porta sobre eles ambos e orou ao Senhor. 
34 Subiu à cama, deitou-se sobre o menino e, pondo a sua boca sobre a boca dele, os seus olhos sobre os olhos dele e as suas mãos sobre as mãos dele, se estendeu sobre ele; e a carne do menino aqueceu. 
35 Então, se levantou, e andou no quarto uma vez de lá para cá, e tornou a subir, e se estendeu sobre o menino; este espirrou sete vezes e abriu os olhos. 
36 Então, chamou a Geazi e disse: Chama a sunamita. Ele a chamou, e, apresentando-se ela ao profeta, este lhe disse: Toma o teu filho. 
37 Ela entrou, lançou-se aos pés dele e prostrou-se em terra; tomou o seu filho e saiu.